O senador Plínio Valério fez um alerta contundente sobre a venda de reservas minerais do Brasil, em especial as de urânio, para uma empresa chinesa. Durante discurso na tribuna, ele criticou a omissão do Congresso e do Ministério Público Federal (MPF) diante da transação, destacando o contraste com a postura frequentemente ativa dessas instituições quando se trata de dificultar a atuação de empreendedores brasileiros. Valério questionou o comportamento do MPF, que é célere em barrar a exploração de outros recursos minerais no país, mas não agiu diante da venda de uma mineração de estanho, que na prática inclui minérios de grande valor estratégico para o Brasil. Ele ressaltou a venda de grandes reservas de urânio, comparando com a rapidez do MPF quando se trata de impedir o avanço de negócios no Brasil.
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Em seu discurso, o senador explicou que o foco do negócio não se restringia apenas ao estanho, mas envolvia uma variedade de minérios essenciais, como nióbio, tântalo, urânio, tório e terras raras. O senador destacou a importância estratégica desses minerais, especialmente as terras raras, que são cruciais para a produção de baterias de carros híbridos e outras tecnologias emergentes, incluindo as que visam a energia limpa. Valério citou o economista Samuel Hanan, que, segundo ele, apontou que a Mina de Pitinga, no Amazonas, é um depósito único no mundo. O negócio envolvendo a mineração de estanho é, portanto, uma fachada, já que os outros minerais de maior valor agregado e relevância geopolítica também fazem parte da transação. Ele questionou o real interesse por trás da compra e alertou para os possíveis riscos de entregar esses recursos a empresas estrangeiras, especialmente de uma potência como a China.
Plínio Valério também se mostrou crítico à falta de transparência e à falta de ação das autoridades brasileiras diante da negociação, chamando a atenção para o perigo de permitir que riquezas naturais tão estratégicas sejam entregues sem uma análise aprofundada de seus impactos. Ao denunciar a venda das reservas minerais e a omissão das instituições responsáveis, o senador levantou um debate sobre a necessidade de proteger os interesses do Brasil em um contexto de crescente demanda por recursos naturais, especialmente os minérios raros e estratégicos. Sua fala é um alerta sobre a necessidade de maior vigilância em relação aos negócios internacionais envolvendo recursos minerais do país, que, na visão dele, podem ser decisivos para o futuro da economia global e para a segurança nacional.
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