O senador Rogério Marinho (PL) fez duras críticas às narrativas apresentadas pela Polícia Federal em um relatório que sugere que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria começado a planejar um golpe de estado após sua vitória nas eleições presidenciais. Durante seu pronunciamento na tribuna, Marinho ironizou a investigação, que está sob o controle do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e questionou as alegações dos delegados da PF. O senador apontou que uma das principais acusações contra Bolsonaro era o questionamento do sistema eleitoral, um tema que, segundo Marinho, não é uma novidade ou uma manifestação de descontentamento após as eleições, mas uma posição defendida por Bolsonaro desde o início de sua trajetória política.
Confira detalhes no vídeo:
O senador relembrou um projeto de lei apresentado por Bolsonaro, ainda antes de sua eleição, que visava melhorar o sistema eleitoral do país. Marinho ressaltou que, na época, o projeto foi aprovado, vetado pela então presidente Dilma Rousseff, mas depois teve o veto derrubado e se transformou em lei. No entanto, essa legislação foi posteriormente anulada pelo STF. Marinho questionou a lógica por trás da acusação de que o simples questionamento do sistema eleitoral seria parte de um suposto golpe, sugerindo que essa narrativa não faz sentido, pois o debate sobre a reforma eleitoral já existia muito antes da eleição de 2018 e não estava ligado a qualquer intento golpista.
O senador também fez uma crítica irônica ao papel atribuído a Bolsonaro na investigação, sugerindo que o ex-presidente teria uma capacidade visionária para antecipar o futuro. Marinho questionou como Bolsonaro teria “sabido” que se tornaria presidente da República em 2015, muito antes de qualquer condenação de Lula ou da revisão das decisões do Supremo. Para Marinho, a crítica ao sistema eleitoral e a tentativa de aperfeiçoá-lo não deveriam ser vistas como um crime de opinião, mas sim como parte de um processo democrático legítimo. O senador também aproveitou para criticar o fato de Luiz Inácio Lula da Silva, condenado por corrupção, ter sido inocentado por um "erro técnico" e voltado à presidência da República. Essa reviravolta judicial, segundo Marinho, gerou perplexidade, pois, para ele, foi uma decisão que ignorou as evidências e prejudicou a confiança do povo nas instituições.
Garanta acesso ao nosso conteúdo clicando aqui, para entrar no grupo do WhatsApp onde você receberá todas as nossas matérias, notícias e artigos em primeira mão (apenas ADMs enviam mensagens).
Clique aqui para ter acesso ao livro escrito por juristas, economistas, jornalistas e profissionais da saúde conservadores que denuncia absurdos vividos no Brasil e no mundo, como tiranias, campanhas anticientíficas, atos de corrupção, ilegalidades por notáveis autoridades, fraudes e muito mais.
Postar um comentário
Cadastre seu e-mail na barra "seguir" para que você possa receber nossos artigos em sua caixa de entrada e nos acompanhe nas redes sociais.