O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, gerou grande controvérsia ao fazer um apelo público ao povo brasileiro para proteger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em meio a alegações de planos para assassiná-lo. Em um discurso recente, Maduro afirmou que tanto ele quanto Lula são alvos de ameaças violentas, e comparou as situações dos dois líderes, sugerindo que ambos enfrentam tramas de assassinato. "Peço ao povo do Brasil que cuide de seu presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, que é um grande homem. Lula é um grande homem", declarou Maduro. O pedido foi feito em um contexto onde o presidente venezuelano tem frequentemente mencionado as supostas ameaças contra sua vida, embora sem apresentar provas concretas.
Confira detalhes no vídeo:
Maduro também aproveitou a ocasião para relatar detalhes de suas próprias experiências com ameaças. Ele afirmou ter sido alvo de cinco tentativas de assassinato ao longo de sua presidência e alegou que, neste ano, teriam sido 14 planos de ataque contra ele. No entanto, o líder venezuelano não forneceu evidências para sustentar suas alegações e ainda envolveu a oposição venezuelana, especificamente a ex-deputada Maria Corina Machado, que ele acusou de estar ligada a essas supostas tentativas de assassinato. A falta de provas e a natureza das declarações acabaram alimentando o ceticismo e a rejeição tanto no Brasil quanto na Venezuela.
O pedido de Maduro gerou uma forte reação negativa, especialmente entre aqueles que criticam sua liderança autoritária e sua relação com o governo de Lula. Muitos apontaram que a intervenção do presidente venezuelano foi inadequada e desnecessária, considerando que ele tem sido amplamente criticado por seu governo repressivo e pelas violações dos direitos humanos na Venezuela. No Brasil, a declaração provocou uma série de críticas, com opositores de Lula questionando a conveniência de um líder estrangeiro fazer tais declarações e sugerindo que isso poderia ser uma tentativa de fortalecer laços entre os dois governos. A intervenção de Maduro também levantou questões sobre a política externa brasileira, gerando um novo ponto de discussão sobre as relações do Brasil com regimes autoritários.
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