Na terça-feira (17), o tenente-general russo Igor Kirillov foi assassinado em Moscou, junto com seu assistente, em um atentado que chocou o país. A explosão ocorreu fora de um prédio, onde a bomba foi escondida em uma scooter elétrica. Kirillov, acusado de ser o responsável pelo uso de armas químicas contra tropas ucranianas durante o conflito em andamento, estava fora de seu local de trabalho quando o dispositivo explosivo foi ativado. O ataque, que resultou em mortes imediatas, elevou ainda mais as tensões entre a Rússia e a Ucrânia, com o governo russo rapidamente responsabilizando o serviço de inteligência ucraniano pela execução do ato.
Confira detalhes no vídeo:
Kirillov, uma figura proeminente no exército russo, era acusado de comandar operações que envolveram o uso de armamentos químicos em território ucraniano, uma acusação que tem sido um ponto crítico no conflito. A Rússia, em sua resposta, classificou o assassinato como parte de uma série de ataques perpetrados pelo serviço de inteligência ucraniano, sugerindo uma escalada no enfrentamento entre os dois países, além de aumentar a complexidade das acusações no âmbito do combate à guerra química. O governo ucraniano ainda não se pronunciou oficialmente sobre a acusação, mas o episódio reavivou as suspeitas e a desconfiança sobre as práticas empregadas por ambos os lados no conflito.
Esse assassinato ocorre em um contexto de crescente violência e tensão entre os dois países, com frequentes alegações de violações dos direitos humanos e do uso de armas proibidas no campo de batalha. Além disso, a morte de Kirillov pode ser interpretada como um golpe simbólico para o governo russo, já que o tenente-general era considerado um dos responsáveis pela estratégia militar agressiva que envolveu ataques químicos durante a guerra. O incidente gerou uma onda de reações na mídia russa e internacional, com especialistas avaliando o impacto que este ataque pode ter nas relações diplomáticas e militares, além de indicar que as hostilidades podem estar se expandindo para além das frentes de combate tradicionais. O assassinato de uma figura de tão alto escalão é um reflexo das profundas divisões e do clima de guerra permanente que se intensifica no território europeu.
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