MUNDO: MINISTRO FAZ “PREVISÃO” COM “PRISÃO DE BOLSONARO”

Ao estilo de previsões para o novo ano, o ministro Paulo Pimenta (PT) gerou grande repercussão ao utilizar suas redes sociais, nesta segunda-feira (30), para levantar uma questão polêmica. Durante uma live, ele indagou: "Em que mês de 2025 Bolsonaro será preso?". Demonstrando confiança de que o ex-presidente enfrentará consequências judiciais, Pimenta afirmou que, em sua opinião, a dúvida não é sobre "se", mas "quando" isso ocorrerá.

Confira detalhes no vídeo:

Na transmissão, o ministro ofereceu um palpite ousado: setembro de 2025. Segundo ele, a escolha desse mês está baseada em estimativas relacionadas aos trâmites judiciais e ao tempo necessário para que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise e julgue os casos em que o ex-presidente é acusado.

"Eu calculo setembro. Acho que setembro seria uma boa previsão. Bolsonaro passar o 7 de Setembro na cadeia. Está aí minha opinião", declarou Pimenta, em tom direto.

Fundamentação do ministro

Paulo Pimenta explicou que sua estimativa considera o tempo necessário para os processos avançarem. Ele mencionou fatores como prazos de defesa, julgamento conjunto de outros envolvidos, possíveis recursos e embargos, e a necessidade de uma sentença definitiva. O ministro destacou que, diante da complexidade do caso, a tramitação deve levar meses.

“São muitas pessoas sendo julgadas juntas, o que vai exigir tempo. Além disso, o processo ainda deve passar por embargos e pela análise do Supremo. Por isso, minha aposta é setembro," justificou o ministro.

A fala ganhou grande destaque nas redes sociais, dividindo opiniões e gerando discussões entre apoiadores e críticos de Jair Bolsonaro.

Repercussão pública e política

A declaração de Paulo Pimenta rapidamente se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes. Para apoiadores do governo, a previsão reflete uma expectativa de que a Justiça será cumprida, especialmente após o ex-presidente ter se tornado alvo de uma série de investigações, como a apuração sobre sua atuação durante os atos de 8 de janeiro.

Críticos, por outro lado, acusaram Pimenta de agir de forma imprudente e de politizar um processo judicial que ainda está em curso. 

Entre juristas, o comentário também gerou debate. Alguns especialistas consideraram que a fala do ministro pode ser interpretada como pressão política sobre o Judiciário. Outros minimizaram o impacto, alegando que Pimenta apenas fez um exercício de opinião, sem interferir no andamento legal dos casos.

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