O vice-presidente Geraldo Alckmin causou polêmica ao sugerir uma medida inusitada para ajudar a conter a alta do dólar, que recentemente se aproximou dos R$ 6. Em entrevista à *Folha de São Paulo*, Alckmin, que é médico de formação, recomendou o uso de acupuntura para reduzir o estresse do mercado financeiro. De acordo com o vice-presidente, a prática teria o potencial de aliviar a tensão nas negociações e equilibrar a economia. A ideia gerou uma onda de críticas e questionamentos, com muitos colocando em dúvida a seriedade da proposta diante dos desafios econômicos do país. A declaração de Alckmin ocorreu em um momento de grande apreensão sobre a política econômica e as perspectivas fiscais do governo.
Na defesa de sua sugestão, Alckmin afirmou que a alta do dólar seria uma situação temporária, que se resolveria com a adoção de medidas fiscais adequadas. O vice-presidente também ressaltou a importância do pacote de ações anunciadas pelo governo, que, segundo ele, têm como objetivo estabilizar a economia a médio e longo prazo. Alckmin destacou que essas medidas fiscais devem ser complementadas pelo cumprimento do arcabouço fiscal, o que aumentaria a confiança nos mercados e ajudaria a reduzir as pressões sobre o câmbio. No entanto, a recomendação de recorrer à acupuntura como parte da solução para o problema econômico foi amplamente criticada, com muitos argumentando que ela desviava a atenção da questão principal e da necessidade de ações mais eficazes e concretas.
A repercussão negativa da sugestão de Alckmin gerou um debate mais amplo sobre a forma como o governo deve lidar com a alta do dólar e a tensão nos mercados financeiros. Economistas e políticos manifestaram desaprovação, considerando que a proposta refletia uma compreensão superficial da gravidade da situação econômica e a falta de respostas mais firmes. Por outro lado, defensores do governo argumentaram que as políticas de longo prazo, como o pacote fiscal e as reformas estruturais, seriam fundamentais para superar o momento de incerteza. A polêmica continua, com a acupuntura se tornando um símbolo das divergências políticas e das diferentes abordagens para enfrentar os desafios econômicos do Brasil.
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