No dia de Natal, o ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou um vídeo em suas redes sociais, no qual se encontra com a família de um dos muitos opositores ao governo atual, presos por supostamente tentar conspirar contra o regime. O ex-presidente visitou uma família em Ji-Paraná, Rondônia, e expressou sua indignação pela prisão de Ezequiel, um homem que, segundo ele, foi vítima de uma perseguição política. Durante o vídeo, Bolsonaro relatou que as seis crianças da família estavam passando o Natal sem o pai, que estava atrás das grades. “Essas seis crianças de Ji-Paraná/RO passarão o Natal sem o pai. Órfãos de pais vivos”, disse ele, emocionado com a situação.
Bolsonaro fez questão de destacar o sofrimento das crianças, afirmando que elas estavam sendo separadas do pai por uma injustiça perpetrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em especial pelo ministro Alexandre de Moraes. Ele classificou a situação como uma "grande injustiça", ressaltando que Ezequiel foi condenado a 17 anos de prisão por acusações de tentativa de golpe de estado. Para Bolsonaro, essa condenação foi excessiva e sem justificativa. “Será que quem condenou esse seu Ezequiel não tem coração? Não pensa no futuro dessas crianças?”, questionou, reforçando que a prisão do ex-deputado e de outros aliados políticos era uma clara tentativa de reprimir a oposição.
Em seu desabafo, o ex-presidente acusou o STF de agir com brutalidade, afetando não só Ezequiel, mas centenas de outros cidadãos. Ele considerou que muitos foram punidos injustamente por suas ideias e por se oporem ao governo, sem que houvesse provas suficientes para sustentar as acusações. “Uma grande injustiça foi feita pelo Supremo Tribunal Federal contra Ezequiel e contra centenas de pessoas”, reiterou Bolsonaro, se referindo a uma onda de repressão contra seus aliados políticos.
Além disso, Bolsonaro usou o vídeo para alertar sobre o que ele vê como uma ameaça à democracia no Brasil. O ex-presidente afirmou que o país, até recentemente um modelo de liberdade, hoje se encontra sob ataque, com um sistema que ele classificou como autoritário e censor. “É um crime o que estão fazendo. O Brasil, até pouco tempo, era um país democrático. Hoje, é um país ameaçado. Censura para tudo quanto é lado. Estão roubando a nossa liberdade e o futuro dessas crianças”, acusou Bolsonaro, apontando que a repressão política está roubando as esperanças das novas gerações.
Bolsonaro também mencionou o impacto da situação em outras famílias, afirmando que, em todas as suas viagens pelo Brasil, tem encontrado pais separados de seus filhos devido a prisões políticas. "Em todos os locais que eu vou, encontro mães sem os pais, pais sem as mães, filhos crescendo sem os pais. Órfãos de pais vivos", lamentou ele, destacando o sofrimento humano gerado pela repressão política.
Ao final do vídeo, o ex-presidente pediu que o Supremo Tribunal Federal repensasse suas ações, apelando para a consciência dos ministros. “Supremo Tribunal Federal, pelo amor de Deus, vocês não têm coração?”, desabafou. E, com um tom mais forte, acrescentou: “Que Deus nos livre dessas pessoas que não têm coração”, referindo-se aos responsáveis pelas prisões e, em sua opinião, pela destruição de famílias brasileiras.
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