Em entrevista ao programa "Aur Verde Brasil" nesta terça-feira (10 de dezembro de 2024), o ex-presidente Jair Bolsonaro fez duras críticas à decisão do ministro Luiz Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a obrigatoriedade do uso de câmeras corporais por policiais militares em São Paulo. Bolsonaro reiterou seu posicionamento contrário à implementação dos dispositivos, alegando que eles interferem no trabalho policial e podem comprometer a segurança pública. O ex-presidente também questionou a validade da decisão, sugerindo que as câmeras representam uma forma excessiva de controle sobre a atuação dos policiais, algo que ele acredita ser prejudicial para o sistema de segurança do estado.
Bolsonaro se opôs a outros líderes, como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que, na semana passada, reconsiderou sua posição sobre o tema e passou a apoiar a medida. Segundo o ex-presidente, o uso de câmeras corporais pode prejudicar a relação entre policiais e a população, além de impôr restrições ao trabalho dos agentes de segurança. Ele argumentou que, ao invés de focar na instalação de equipamentos, o governo deveria priorizar a melhoria das condições de trabalho e conceder mais autonomia aos policiais, para que possam atuar de maneira mais eficaz no combate à criminalidade, sem o medo de ter suas ações constantemente monitoradas.
O debate sobre o uso das câmeras corporais nas forças policiais tem gerado polarização e controvérsia em diferentes setores políticos e sociais. Aqueles que defendem a medida afirmam que a tecnologia pode aumentar a transparência nas ações policiais, prevenindo abusos de autoridade e protegendo tanto os agentes quanto a população. Já os opositores, como Bolsonaro, temem que a iniciativa desvalorize o trabalho dos policiais, criando um ambiente de desconfiança e dificultando a execução de suas funções. A decisão do STF e as divergências entre as autoridades destacam a complexidade do tema, que continua a impactar a segurança pública no Brasil.
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