No sábado passado, a prisão preventiva do ex-ministro da Defesa, General Braga Neto, causou grande impacto no cenário político. O general foi detido sob a acusação de obstruir as investigações sobre a tentativa de golpe de estado que teria ocorrido após as eleições presidenciais de 2022. A detenção de Braga Neto foi criticada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, que defendeu que a prisão foi indevida, pois as investigações da Polícia Federal já haviam sido concluídas. O senador Hamilton Mourão, também ex-vice-presidente e antigo aliado de Braga Neto, afirmou que o general não representava ameaça à ordem pública, classificando a prisão como um atentado contra o cumprimento das normas legais no Brasil.
Em entrevista à CNN, a deputada Bia Kicis, líder da minoria na Câmara, saiu em defesa de Braga Neto, condenando duramente a prisão e a maneira como a operação foi conduzida. Kicis afirmou que, em uma "democracia relativa", é comum que as autoridades realizem busca e apreensão antes de buscar justificativas legais. Para a deputada, a prisão foi "completamente absurda", e ela elogiou a reputação do general dentro das Forças Armadas. Segundo Kicis, a detenção causou surpresa e constrangimento nas Forças Armadas e no Exército, que, na sua opinião, deveriam ter dado mais apoio a Braga Neto nesse momento. As declarações de Kicis demonstram seu apoio às figuras militares na política, especialmente àquelas ligadas ao ex-presidente Bolsonaro.
A entrevista de Bia Kicis à CNN ganhou destaque, não apenas pelas suas declarações, mas também pelas constantes interrupções feitas pelos jornalistas, que tentavam questioná-la sobre os pontos controversos de sua defesa. Em determinado momento, Kicis mostrou-se visivelmente irritada com as perguntas, alegando que estava sendo atacada. As interrupções geraram um clima tenso durante a entrevista, refletindo as disputas políticas intensas que marcam o cenário atual do Brasil. A prisão de Braga Neto e as reações de figuras como Kicis e Bolsonaro continuam a alimentar o debate sobre a relação entre as Forças Armadas e o governo, além das investigações sobre a tentativa de golpe, enquanto as tensões políticas no país seguem aumentando.
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