Na manhã desta quinta-feira (19/12), a deputada federal Júlia Zanatta (PL) gerou um grande impacto na Câmara dos Deputados ao pressionar o presidente da casa, Arthur Lira (PP), sobre o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Durante uma sessão com um grande número de parlamentares presentes, Zanatta aproveitou um comentário de Lira sobre a alta do dólar para questioná-lo diretamente sobre a possibilidade de pautar o impeachment de Lula. A deputada declarou: “Presidente, acabei de ouvir sua preocupação com a alta do dólar, ainda dá tempo de pautar o impeachment do Lula. Podemos trabalhar até semana que vem, se for para o impeachment de Lula”. Sua fala provocou reações imediatas, tanto entre os parlamentares quanto nas redes sociais, onde o tema rapidamente gerou intensos debates.
A fala de Zanatta reflete o aumento da pressão por parte de deputados da oposição sobre Arthur Lira, que tem sido relutante em pautar o impeachment de Lula. O agravamento da crise econômica, com o aumento do dólar, tem sido usado por opositores para enfraquecer a imagem do presidente, argumentando que o governo não tem conseguido gerenciar adequadamente a economia do país. Zanatta, representando a oposição, indicou que a "minoria" na Câmara está disposta a trabalhar para que o impeachment seja levado à pauta. A deputada também reforçou suas críticas ao governo, orientando pela retirada de apoio ao presidente e defendendo o "Fora, Lula". Sua postura gerou discussões acaloradas, com muitas pessoas questionando a justificativa e a viabilidade dessa pressão pelo impeachment.
O deputado federal Nicolas Ferreira (PL) também se alinhou à defesa do impeachment e utilizou as redes sociais para apoiar essa ideia. Em uma publicação no X (antigo Twitter), Ferreira expressou seu apoio ao processo de impeachment, reforçando que o governo de Lula não tem sido eficaz na resolução dos problemas econômicos do Brasil. A articulação entre membros da oposição, como Zanatta e Ferreira, fortalece a mobilização para pautar o impeachment, que eles acreditam ser necessário para corrigir os rumos do país. Contudo, a decisão final sobre a abertura do processo de impeachment continua gerando incertezas e divisões dentro da Câmara, onde os aliados do governo tentam barrar essa iniciativa.
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