Em um pronunciamento enérgico na tribuna, o deputado Maurício Marcon fez duras críticas à postura passiva do Congresso Nacional em relação às ações do Supremo Tribunal Federal (STF). Visivelmente indignado, Marcon afirmou que muitos parlamentares, ao se dirigirem à tribuna, sentem-se intimidados pelo receio de se expressarem livremente devido à crescente ameaça à liberdade de expressão e ao desrespeito à Constituição. "Hoje eu subo a esta tribuna com a certeza de que é uma das últimas vezes que o farei. É claro que, nesta Casa, todos os Parlamentares têm medo do que vão dizer, pois a nossa Constituição virou papel higiênico, não serve mais para nada", afirmou o deputado. Ele destacou que, em vez de defender as prerrogativas da Casa, os parlamentares assistem passivamente enquanto o STF ultrapassa suas funções e legisla em nome do Congresso.
Marcon também mencionou uma recente decisão do ex-ministro do STF, Ricardo Lewandowski, que, segundo ele, relativizou a imunidade parlamentar. O deputado questionou a legalidade dessa decisão e alertou sobre o impacto dela na liberdade de expressão de todos os cidadãos brasileiros. "Se um artigo que protege um parlamentar em uma democracia, garantindo-lhe a liberdade de falar o que quiser aqui, não vale mais, o que podemos dizer dos pais e mães que estão em casa assistindo a esse discurso e depois tentam expressar suas opiniões em público?", indagou Marcon. Segundo ele, essa medida não afeta apenas os parlamentares, mas todos os cidadãos brasileiros, que correm o risco de se tornarem alvo de censura ao expressarem suas opiniões pessoais.
No decorrer de seu discurso, o deputado também criticou a atuação do STF no que se refere à censura nas redes sociais, afirmando que o Supremo está ultrapassando suas funções e invadindo a competência do Congresso Nacional. "Quem faz as leis neste país é a Câmara e o Senado, e ninguém mais!", declarou com firmeza. Para Marcon, a interferência crescente do STF nas questões legislativas é um sinal de uma escalada tirânica, onde a liberdade dos cidadãos e dos parlamentares está sendo constantemente restringida. Ele concluiu sua fala defendendo que o Congresso precisa tomar uma postura mais firme para proteger suas prerrogativas e garantir que a Constituição seja respeitada, uma vez que, segundo ele, está sendo constantemente desrespeitada em várias áreas do poder.
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