O deputado Sargento Fahur, em seu discurso na tribuna, criticou fortemente a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que determinou o uso obrigatório de câmeras corporais para os policiais militares durante suas operações. Fahur acusou a imprensa, especialmente a Rede Globo, de realizar “ataques orquestrados” contra a Polícia Militar, destacando uma cobertura que ele considera distorcida e negativa. O parlamentar, que também é ex-integrante da corporação, ressaltou que, embora alguns episódios de abuso possam ocorrer, a maioria das ações das polícias militares, principalmente as de São Paulo e Paraná, são voltadas à proteção da população e ao combate ao crime. Para ele, os meios de comunicação negligenciam o trabalho diário e imprescindível dessas instituições, que enfrentam grandes riscos, muitas vezes colocando suas vidas em perigo, e recebem salários baixos, sem o devido reconhecimento.
Fahur também criticou a forma como a mídia lida com as falhas dos policiais, acusando-a de focar apenas em erros pontuais e mínimos, sem dar o devido destaque às ações positivas e heroicas que fazem parte do dia a dia das polícias militares. O deputado afirmou que as críticas da imprensa são desproporcionais, já que as falhas cometidas por alguns policiais são insignificantes quando comparadas ao grande número de ocorrências atendidas diariamente. Para ele, essa abordagem negativa contribui para prejudicar a imagem das forças policiais, sem considerar o contexto desafiador da segurança pública no Brasil e a constante luta contra o crime, o que acaba ofuscando os esforços e a dedicação da maioria dos policiais.
Em sua fala, Fahur aproveitou para lançar um desafio, não apenas aos críticos das polícias, mas também ao próprio STF: “Se a ideia é instalar câmeras nos policiais, então que sejam colocadas câmeras também nos deputados”. Com essa provocação, o deputado sugeriu que os membros do Congresso Nacional, como representantes do povo, também deveriam ser monitorados em suas ações, garantindo maior transparência nas atividades políticas. Para ele, a fiscalização não deve ser unilateral, e a medida adotada pelo STF poderia ser estendida a outras esferas do poder, como o legislativo. Fahur usou essa analogia para questionar a decisão do Supremo, sugerindo que a vigilância deve ser igual para todos os envolvidos na política brasileira e refletindo sobre a verdadeira necessidade de monitoramento das ações políticas.
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