VÍDEO: DESEMBARGADOR DESAFIA ARTHUR LIRA E EXIGE DEMISSÃO DE DIRETOR DA PF

O desembargador aposentado Sebastião Coelho, reconhecido por sua defesa de presos e perseguidos políticos ligados ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez críticas severas ao diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues. Em uma publicação nas redes sociais, Coelho contestou declarações de Rodrigues, que afirmou que continuará a perseguir parlamentares por suas opiniões, desconsiderando a imunidade parlamentar garantida pela Constituição. O desembargador condenou essa postura e exigiu a demissão imediata de Rodrigues, acusando-o de desrespeitar a Constituição e adotar práticas autoritárias.

Coelho também aproveitou para enaltecer a atitude do deputado Marcel Van Hattem, que se recusou a comparecer à convocação da Polícia Federal, após ser intimado de maneira questionável a depor sobre declarações feitas da tribuna. Para o desembargador, a recusa de Van Hattem foi uma ação corajosa e uma defesa legítima da imunidade parlamentar, conforme estabelecido no artigo 53 da Constituição Federal. Na visão de Coelho, a postura do deputado demonstra que a imunidade dos parlamentares precisa ser respeitada, principalmente em um momento de crescente perseguição política contra aqueles que se opõem ao regime. O apoio a Van Hattem também reflete a luta contra o cerceamento da liberdade de expressão.

Além de apoiar Van Hattem, Sebastião Coelho fez um apelo a todos os parlamentares para que se unam em defesa da imunidade parlamentar. Ele sugeriu que, caso fosse deputado, convidaria os colegas a se posicionarem publicamente, levando à tribuna a mesma imagem e palavras de resistência de Van Hattem. O desembargador criticou a atitude do diretor da Polícia Federal, que recentemente afirmou que continuaria a abrir inquéritos contra parlamentares, desconsiderando a imunidade prevista pela Constituição. Para Coelho, essa postura é um atentado à democracia, e ele alertou sobre a necessidade de os parlamentares se posicionarem contra o abuso de poder e a ameaça à liberdade de expressão.

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