Na última segunda-feira (16), o governo dos Estados Unidos deportou Osiel Cárdenas, um dos principais nomes do tráfico de drogas internacional. Cárdenas, que esteve sob custódia norte-americana por vários anos, foi enviado de volta ao México, onde deverá responder perante a justiça local. Ele é amplamente reconhecido por seu papel como líder do Cartel do Golfo, uma das organizações criminosas mais influentes e violentas, com forte presença no norte do México e ramificações internacionais, especialmente nos Estados Unidos. A deportação marca o fim de sua prisão nos EUA, onde ele cumpriu pena por uma série de crimes ligados ao narcotráfico e à violência.
Capturado em 2003, Cárdenas permaneceu sob a vigilância das autoridades americanas, sendo condenado por crimes como tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e envolvimento em atividades violentas. Sua liderança no Cartel do Golfo foi marcada por intensos confrontos com outras facções criminosas, além de sua habilidade em expandir as operações do cartel, o que fez com que se tornasse uma das maiores ameaças ao combate ao narcotráfico nas Américas. Durante sua gestão, o cartel se tornou responsável por grande parte do tráfico de cocaína, maconha e outras substâncias ilícitas entre o México e os Estados Unidos, além de estar envolvido em uma vasta rede de corrupção e lavagem de dinheiro.
Agora, ao ser deportado, Cárdenas enfrentará o sistema judiciário mexicano, onde as autoridades locais devem continuar sua perseguição. A volta do criminoso ao México representa um novo desafio para o país, que já enfrenta dificuldades no combate ao narcotráfico e à violência gerada pelos cartéis. Especialistas alertam que a presença de Cárdenas no território mexicano pode intensificar ainda mais os conflitos, já que ele será recebido por uma rede de apoio de outros criminosos, o que pode resultar em mais confrontos violentos e aumentar a instabilidade na região. Esse caso também traz à tona a importância da colaboração entre os Estados Unidos e o México na luta contra o crime organizado, uma parceria que tem sido crucial no enfrentamento ao tráfico internacional de drogas.
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