VÍDEO: FOTO DE EX-MINISTRO DE BOLSONARO É EXCLUÍDA DA GALERIA DE EX-MINISTROS


O ex-ministro da Economia Paulo Guedes, figura central na condução das políticas econômicas durante o governo de Jair Bolsonaro, teve sua foto retirada da tradicional galeria de ex-ministros do Ministério da Fazenda. Atualmente, o mural exposto no prédio do ministério, em Brasília, tem como último retrato o de Eduardo Guardia, que comandou a pasta durante a gestão de Michel Temer.

A ausência de Guedes na galeria gerou questionamentos sobre os critérios adotados para a manutenção desse espaço histórico. Guedes foi o primeiro a liderar o chamado “superministério” da Economia, criado em 2019 a partir da fusão do Ministério da Fazenda com outras pastas, como Planejamento, Indústria e Comércio Exterior e Previdência Social. Essa reorganização administrativa, promovida no início do governo Bolsonaro, pode ser o motivo técnico por trás da exclusão, já que o Ministério da Fazenda, em sua configuração tradicional, deixou de existir.

A polêmica em torno do mural

Aliados do ex-ministro consideraram a retirada de sua foto como um ato político, que teria como objetivo minimizar sua importância e apagar parte do legado do governo Bolsonaro. Eles destacam medidas tomadas durante sua gestão, como a reforma da Previdência e ações para enfrentar os impactos econômicos da pandemia de COVID-19.

Memória e institucionalidade

A decisão de não incluir Paulo Guedes na galeria levanta um debate maior sobre a preservação da memória institucional. Historiadores apontam que espaços como a galeria do Ministério da Fazenda devem cumprir um papel de registrar a trajetória das lideranças que ocuparam o cargo, independentemente das avaliações sobre seu desempenho.

Ao mesmo tempo, o episódio também reflete as tensões entre o governo atual, comandado por Luiz Inácio Lula da Silva, e o legado do governo Bolsonaro. A ausência do retrato de Guedes pode ser interpretada como um esforço do atual governo em se distanciar de seu antecessor não apenas no campo das políticas públicas, mas também na construção simbólica de sua narrativa histórica.

Até o momento, não há informações oficiais sobre o destino do retrato de Paulo Guedes ou se sua ausência será reconsiderada no futuro. O caso, no entanto, chama atenção para os desafios de equilibrar critérios técnicos e históricos na preservação da memória de um país.


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