Em entrevista no dia 2 de novembro de 2024, o chanceler da Rússia, Sergey Lavrov, revelou que a ideia de criar uma nova moeda de pagamento entre os países do BRICS teve início com uma sugestão do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, em 2023. O objetivo da proposta é diminuir a dependência do dólar nas transações comerciais entre os membros do bloco, composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Lavrov destacou que as discussões sobre essa alternativa começaram a ser desenvolvidas após a intervenção de Lula nas reuniões do BRICS. A iniciativa reflete a busca dos países do bloco por maior autonomia econômica, além de ser uma resposta às tensões comerciais globais, principalmente no contexto da crescente rivalidade com os Estados Unidos.
A proposta ganhou destaque em um novo contexto após o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçar, por meio de uma publicação nas redes sociais, taxar em 100% os produtos dos países do BRICS caso decidam substituir o dólar nas transações comerciais. A declaração de Trump gerou reações imediatas, com analistas alertando que isso poderia agravar as tensões econômicas entre os Estados Unidos e o bloco. O Brasil, que assumirá a presidência do BRICS em janeiro de 2025, terá um papel central nas discussões sobre a implementação dessa nova moeda de troca. A ideia, se concretizada, pode transformar significativamente o comércio global, oferecendo aos países do BRICS uma alternativa ao dólar e potencialmente afetando a posição dos Estados Unidos no cenário econômico mundial.
A proposta de substituir o dólar como moeda de transação entre os países do BRICS reflete a busca do bloco por maior independência financeira, além de uma reação ao sistema monetário global, cada vez mais influenciado pelas políticas externas dos EUA. Com o Brasil assumindo a presidência do BRICS em 2025, o país estará em uma posição privilegiada para promover essa mudança. Embora as ameaças de Trump possam gerar incertezas, a proposta de Lula e dos demais membros do BRICS sinaliza a ambição do bloco em se tornar mais autônomo e influente no cenário econômico global. O desenrolar desses movimentos poderá reconfigurar as relações comerciais internacionais e alterar a predominância do dólar nas transações globais.
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