O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está desenvolvendo um "arcabouço digital" para aprimorar a comunicação do governo a partir de 2025, visando a segunda metade de seu mandato. Segundo informações do jornal *O Estadão*, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência, sob a direção de Paulo Pimenta, será a primeira a passar por mudanças. Lula pretende ajustar a estratégia de comunicação para diminuir a influência da direita nas redes sociais, um cenário que tem gerado fortes críticas. O presidente já havia manifestado insatisfação com a falta de unidade na comunicação governamental, acreditando que a ausência de uma linguagem coesa tem gerado mensagens desconexas por parte de ministros e parlamentares do PT, o que prejudica a imagem do governo nas plataformas digitais.
O descontentamento de Lula com a forma como a comunicação do governo tem se estruturado ficou ainda mais evidente após sua internação para tratar de um hematoma intracraniano. Durante esse período, ele refletiu sobre a necessidade de maior organização e coerência nas mensagens do governo. Segundo o presidente, o grande problema é a falta de alinhamento entre as declarações feitas pelos membros da administração, o que enfraquece a eficácia da comunicação com o público. Lula acredita que, para contrabalançar o crescimento da presença da direita nas redes sociais, é necessário adotar uma estratégia mais planejada e coesa de comunicação digital, capaz de lidar com as críticas e as oposições nas plataformas.
Embora as críticas à comunicação do governo tenham sido recorrentes, ainda não há consenso interno sobre como implementar as mudanças necessárias. A primeira-dama Janja Lula da Silva tem exercido uma significativa influência nas decisões relacionadas à Secretaria de Comunicação Social. Um exemplo disso ocorreu em 8 de janeiro, quando Janja organizou a produção de um vídeo com ministros para marcar o primeiro aniversário dos atos de janeiro em Brasília, sem que Paulo Pimenta fosse informado previamente. Esse episódio gerou desconforto na equipe de comunicação, evidenciando a falta de alinhamento estratégico dentro do governo. Lula, portanto, busca resolver esse impasse com a reforma proposta, visando estabelecer uma comunicação mais eficiente e coordenada, capaz de enfrentar a polarização política e fortalecer a presença do governo nas redes sociais, combatendo as críticas e campanhas adversárias.
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