O senador Magno Malta (PL-ES) utilizou suas redes sociais para criticar duramente o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acusando-o de mudar constantemente suas posições ao longo do tempo. Malta questionou a postura do ministro, lembrando que Gilmar Mendes já havia admitido em entrevistas passadas que o STF teve uma influência direta no governo de Jair Bolsonaro. Além disso, o senador destacou declarações anteriores de Mendes, quando o ministro afirmou que, sob o governo do PT, o Brasil viveu uma "cleptocracia", mas, em outro momento, reconheceu que Lula só conseguiu retornar ao poder graças ao STF. Para o parlamentar, essas mudanças de opinião demonstram uma grande incoerência por parte do ministro, o que gerou surpresa e desconforto.
Em tom de cobrança, o senador trouxe à tona vídeos de declarações de Gilmar Mendes, citando a fala do ministro de que, sem a intervenção do STF, Lula não teria conseguido voltar à presidência. "Foi ele que disse que sem o Supremo não haveria Lula", afirmou Malta, enfatizando o contraditório nas palavras do ministro. O senador também criticou o comportamento de Mendes ao votar com o ministro Alexandre de Moraes, apoiando decisões que resultaram em penas severas, como as de 17 anos para pessoas inocentes. Malta considerou essa postura como uma contribuição para a injustiça e uma falha moral e política de Mendes, exigindo uma posição clara do ministro sobre o futuro do Brasil. "O senhor precisa decidir, ministro Gilmar Mendes", disse o senador, buscando uma resposta definitiva.
Além disso, Malta comparou as ações de Gilmar Mendes com as de outras figuras políticas, como o ex-presidente Michel Temer. O senador relembrou o episódio de 8 de janeiro, quando ocorreram os tumultos no Congresso Nacional, e destacou que, ao contrário de Mendes, Temer, como constitucionalista, não classificou os acontecimentos como golpe. Malta usou essa comparação para reforçar que as atitudes de Gilmar Mendes, ao apoiar decisões que resultaram em prisões e condenações, têm se afastado dos princípios de justiça e imparcialidade. A fala do senador gerou divisões entre defensores e críticos do ministro, refletindo a crescente tensão entre o STF e os setores do Congresso Nacional, em meio a um cenário de intensas disputas políticas e jurídicas no Brasil.
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