VÍDEO: MEGA EMPRESÁRIO QUE DOOU DINHEIRO AO PT CRITICA GOVERNO LULA E DIZ QUE O PAÍS ESTÁ “FERRADO”

Rubens Ometto, presidente do grupo Cosan, fez duras críticas à política econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante evento do Grupo Esfera Brasil, realizado em São Paulo na quinta-feira (28 de novembro de 2024). Ometto, que compartilhou o palco com o futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e outros empresários, expressou sua grande preocupação com a situação econômica do Brasil. Para ele, o país atravessa um momento muito delicado, e o governo parece estar longe de encontrar soluções para os problemas fiscais. A seu ver, a solução seria um ajuste fiscal rigoroso para reduzir o déficit, o que traria a estabilidade necessária, mas ele acredita que o governo não está disposto a adotar essas medidas essenciais.

Ometto apontou diretamente a falta de ação do governo para cortar gastos públicos como uma das principais causas do déficit fiscal crescente. Segundo ele, enquanto essa situação persistir, o Brasil continuará lidando com altos juros, o que tornará difícil a realização de investimentos, especialmente em áreas estratégicas como a infraestrutura. O empresário também levantou a preocupação de que as promessas de parcerias público-privadas (PPP) e outros projetos de infraestrutura podem não sair do papel, uma vez que o alto custo do crédito tornará os investimentos muito arriscados. Ometto enfatizou que, sem mudanças nas políticas econômicas, o crescimento do país será ainda mais dificultado, e, em um desabafo, disse que o Brasil está "ferrado" devido à inação do governo.

As palavras de Ometto refletem o descontentamento crescente entre empresários com a condução econômica do governo atual. Para o presidente do Cosan, a insistência do governo em seguir um caminho sem resolver os problemas fiscais agravará a situação econômica. Ele destacou que a falta de ações concretas para reduzir a dívida pública e o déficit fiscal impede qualquer recuperação econômica substancial. Ometto alertou que, sem uma mudança de abordagem na gestão das finanças, o Brasil enfrentará dificuldades ainda maiores. Suas críticas, compartilhadas por outros líderes empresariais presentes no evento, revelam o clima de incerteza e frustração que tem permeado o ambiente de negócios no país.

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