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Redação Pensando Direita
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), confirmou a manutenção das prisões preventivas dos generais da reserva Walter Braga Netto e Mário Fernandes. Ambos estão sendo investigados por suposto envolvimento na suposta tentativa de golpe de Estado no início do ano. A decisão foi tomada após Moraes avaliar o recurso apresentado pela defesa de Mário Fernandes, que buscava sua libertação.
Em sua decisão, Moraes argumentou que os elementos apresentados pela defesa não foram suficientes para justificar a soltura do militar. O ministro também considerou o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), que alertou para a influência hierárquica que Fernandes ainda exerce sobre outros investigados, mesmo estando na reserva, e o risco de interferência nas investigações.
Um dos pontos principais da decisão foi o peso da posição de Mário Fernandes dentro do contexto militar. Conforme apontado pela PGR, o general, devido à sua experiência e ao cargo que ocupava, continua a ser uma figura de influência sobre outros suspeitos. Para o STF, essa ascendência pode prejudicar o andamento das apurações e comprometer a obtenção de provas.
A defesa de Fernandes, por sua vez, argumentou que o militar não representa mais qualquer risco às investigações e classificou a prisão preventiva como desnecessária. No entanto, Moraes enfatizou que, considerando a gravidade das acusações e a possibilidade de interferência, a detenção ainda se faz necessária.
Os advogados de Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro, também reagiram à decisão de Alexandre de Moraes. Em comunicado, a defesa afirmou que o resultado já era esperado, mas criticou a falta de evidências concretas que justifiquem a prisão do general.
De acordo com a defesa, a prisão de Braga Netto é excessiva e não se sustenta em provas claras que demonstrem sua participação direta na tentativa de golpe. Os advogados reiteraram que seguirão buscando reverter a decisão judicial e garantir a liberdade do militar.
A manutenção das prisões de dois generais da reserva tem gerado grande repercussão no cenário político e jurídico. Braga Netto, figura proeminente no governo anterior, e Mário Fernandes são alvos de uma investigação que busca esclarecer os eventos relacionados à tentativa de golpe contra o governo federal.
Para o STF, a gravidade das acusações justifica uma postura rigorosa, especialmente diante dos riscos à estabilidade institucional. Contudo, críticos da decisão apontam possíveis abusos e argumentam que as prisões preventivas prolongadas podem ser interpretadas como punitivas, sem um julgamento definitivo.
O caso continua em fase de investigação, com novos depoimentos e análises documentais previstos. Enquanto isso, a decisão de manter os generais detidos reafirma a posição do STF em adotar medidas firmes contra possíveis ameaças à democracia. As prisões de Walter Braga Netto e Mário Fernandes simbolizam o compromisso da Justiça em tratar com seriedade os episódios relacionados ao ataque às instituições democráticas.
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