VÍDEO: NOVO ADVOGADO DE BRAGA NETTO FALA SOBRE POSSIBILIDADE DE “DELAÇÃO”

O general Braga Netto, ex-ministro da Defesa, que foi detido no último sábado no âmbito de uma investigação sobre uma alegada tentativa de golpe, decidiu trocar de advogado. A nova defesa ficará a cargo do experiente advogado criminalista José Luiz de Oliveira Lima, mais conhecido como Juca. A escolha foi motivada pelo desejo de Braga Netto de contar com um profissional com mais vivência nos tribunais, especialmente no Supremo Tribunal Federal (STF), onde Juca é reconhecido por sua habilidade em lidar com casos complexos. Em entrevista ao jornal *O Globo*, o advogado afirmou que não há nenhuma possibilidade de o ex-ministro firmar um acordo de delação premiada, desmentindo rumores e reafirmando que a defesa está empenhada em garantir os direitos de Braga Netto no curso legal do processo.

José Luiz de Oliveira Lima destacou que, apesar de respeitar o judiciário e o STF, sua equipe está preparando uma petição para que a Polícia Federal escute Braga Netto com mais agilidade. O objetivo é acelerar a apuração dos fatos e possibilitar a avaliação das circunstâncias do caso antes que novas medidas sejam adotadas. O advogado também frisou que uma das primeiras ações será solicitar a revogação da prisão preventiva do ex-ministro, alegando que, após o depoimento de Braga Netto, a manutenção da prisão não seria mais necessária. A defesa acredita que a libertação do ex-ministro deve ser viabilizada, já que, segundo sua argumentação, não há fundamentos legais suficientes para justificar sua prisão preventiva.

A prisão de Braga Netto e os desdobramentos do caso geraram grande repercussão no cenário político, especialmente devido à ligação do ex-ministro com as investigações sobre uma tentativa de golpe que envolvem líderes do governo anterior. A mudança na defesa e as declarações de Juca sobre a delação premiada indicam que a estratégia do ex-ministro será contestar as acusações e focar na revogação da prisão preventiva. O futuro do caso de Braga Netto segue incerto, e a movimentação jurídica continuará a ser um ponto de atenção, com implicações políticas e jurídicas para os envolvidos.

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