O governo federal argumenta que a centralização de determinadas competências é essencial para coordenar ações integradas no combate a organizações criminosas que atuam em várias regiões do país. Por outro lado, os governadores temem que a PEC possa enfraquecer as polícias estaduais, prejudicando a segurança pública local, além de aumentar a dependência financeira em relação à União.
A especialista Deysi Cioccari analisou o tema, destacando que a proposta reflete uma tentativa de reequilibrar poderes em um cenário de crescente violência e fortalecimento de facções criminosas. Segundo Cioccari, embora a intenção do governo federal seja válida, é necessário dialogar com os estados para evitar conflitos institucionais e garantir que as mudanças atendam tanto às demandas nacionais quanto às regionais.
A PEC ainda enfrenta um longo caminho no Congresso Nacional, e seu avanço dependerá da construção de um consenso entre o Executivo e os governadores. Para Cioccari, encontrar esse equilíbrio será fundamental para que a proposta alcance seus objetivos sem comprometer a cooperação entre os entes federativos na gestão da segurança pública.
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