VÍDEO: PF INVESTIGA JOVEM PAN E EMÍLIO SURITA POR SUPOSTA “PRÁTICA HOMOFÓBICA”


A Polícia Federal iniciou um inquérito contra a Jovem Pan e o apresentador Emílio Surita, do programa "Pânico", após uma denúncia de imitação homofóbica do jornalista Marcelo Cosme, âncora da Globo e Globo News. A denúncia foi feita ao Ministério Público por Amanda Pascoal, ativista do movimento LGBTQIA+ e futura vereadora em São Paulo. A acusação alega que a imitação em questão reforçou estereótipos negativos sobre a comunidade gay, o que resultou na abertura da investigação. O caso ganhou repercussão devido ao alto valor da indenização solicitado pelo Ministério Público, superior a R$ 10 milhões.


A decisão de investigar o caso provocou divisões, com defensores da liberdade de expressão argumentando que a medida ameaça o direito à livre manifestação de pensamento. Para esses críticos, a investigação seria uma tentativa de restringir o direito de se expressar, além de sugerirem que o Brasil estaria caminhando para uma censura maior. Outros, no entanto, apoiaram a investigação, considerando que a imitação de Surita teria sido um ato discriminatório. A situação foi ainda mais discutida no contexto de um recente contrato entre o governo federal e a Jovem Pan, que recebeu R$ 2,4 milhões em publicidade, levando a especulações sobre a relação da emissora com o governo.


Durante a semana, Emílio Surita e a Jovem Pan se manifestaram, afirmando que o "Pânico" sempre teve como objetivo o humor irreverente e que a imitação não teve a intenção de ofender. No entanto, Amanda Pascoal e outros ativistas do movimento LGBTQIA+ criticaram o episódio, dizendo que a imitação perpetuou preconceitos e alimentou a intolerância. 

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