O Carrefour Brasil anunciou a demissão de mais de 2 mil funcionários pouco antes do Natal, o que gerou uma onda de críticas nas redes sociais e entre os trabalhadores. A empresa, uma das maiores redes de varejo do país, explicou que os cortes fazem parte de ajustes naturais para manter as operações e adaptar o modelo de negócios às novas realidades do mercado. No entanto, essa decisão causou preocupação quanto à possível queda na qualidade do atendimento ao cliente, especialmente em um período de alta demanda, como o Natal, quando o número de consumidores nas lojas aumenta consideravelmente.
Em uma nota oficial, o Carrefour assegurou que as demissões não impactariam as operações durante as festividades de fim de ano, um período essencial para o comércio. A empresa afirmou estar preparada para atender à crescente demanda de dezembro e ao aumento das vendas no Natal, destacando que os ajustes visam alinhar a força de trabalho às mudanças do mercado, incluindo a incorporação de novas tecnologias e o crescimento do comércio online. No entanto, essa justificativa foi amplamente criticada por sindicatos e representantes dos trabalhadores, que alegaram falta de comunicação e sensibilidade da empresa, principalmente em um momento em que muitas famílias dependem das contratações temporárias para complementar a renda.
As demissões ocorreram em um contexto econômico complicado, com a inflação elevada e muitas famílias enfrentando dificuldades financeiras, o que torna as perdas de emprego ainda mais dolorosas, especialmente em uma data tão significativa como o Natal. A decisão do Carrefour de reduzir seu quadro de funcionários nesse momento foi vista como impopular e pode afetar negativamente a imagem da empresa diante dos consumidores e da sociedade. Os sindicatos, que já haviam expressado preocupações com as condições de trabalho no setor, enfatizaram a importância de não apenas garantir a estabilidade no emprego, mas também valorizar os profissionais que atuam diretamente no atendimento ao público. A situação também levanta questões sobre como grandes empresas gerenciam seus recursos humanos em tempos de crise e a responsabilidade social de preservar empregos durante a recuperação econômica.
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