Na quinta-feira (19/12), o presidente russo Vladimir Putin respondeu a questionamentos de um repórter norte-americano sobre o enfraquecimento da Rússia e o andamento da guerra na Ucrânia. Durante a entrevista, o jornalista abordou temas como a dificuldade da Rússia em alcançar suas metas militares, o assassinato de um general em Moscou e o enfraquecimento do apoio ao presidente sírio Bashar al-Assad. Em sua reação, Putin ironizou, afirmando que "os rumores sobre minha morte são muito exagerados", rejeitando qualquer sugestão de que o país estaria em declínio. Essa declaração reflete a tentativa de Putin de manter uma imagem de liderança forte, especialmente diante da pressão interna e internacional gerada pelo conflito em curso.
O repórter destacou as dificuldades enfrentadas pela Rússia no campo de batalha, como a falha em cumprir os objetivos militares na Ucrânia e a perda de importantes figuras na liderança, incluindo a morte de um general em Moscou. O enfraquecimento de aliados estratégicos, como o governo de Bashar al-Assad na Síria, também foi mencionado como um sinal de que a Rússia poderia estar perdendo terreno, tanto militarmente quanto geopoliticamente. Em sua resposta, Putin minimizou essas questões e reafirmou sua posição como comandante das operações militares, tentando afastar qualquer ideia de que a Rússia estivesse em um momento de fragilidade.
A entrevista também destacou o crescente isolamento internacional da Rússia, com os impactos das sanções econômicas e as perdas de território na Ucrânia ganhando destaque em discussões globais. Embora Putin continue defendendo a continuidade da guerra, seus críticos apontam a falta de resultados concretos e o alto custo humanitário e econômico do conflito. Ao minimizar as críticas, o presidente russo reafirma sua determinação de seguir com a invasão da Ucrânia, mantendo a narrativa de que a Rússia está longe de ser derrotada. Esse embate com o jornalista norte-americano revela a contínua batalha pela imagem de liderança de Putin, em um cenário de guerra que segue a moldar o futuro da Rússia e suas relações diplomáticas.
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