VÍDEO: QUEM SÃO OS FAVORITOS PARA COMANDAR O CONGRESSO EM 2025



As articulações para definir os futuros presidentes do Congresso Nacional em 2025 estão ganhando força, e os nomes do deputado Hugo Motta (Republicanos) e do senador Davi Alcolumbre (União) despontam como os principais favoritos para assumir, respectivamente, a presidência da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. O cenário político ocorre em meio ao fortalecimento da oposição no Congresso e às tentativas de governistas de propor mudanças significativas, como a alteração nas regras eleitorais para o Senado em 2026.

Hugo Motta, que ocupa papel de destaque no Republicanos, tem consolidado alianças estratégicas, o que o coloca em uma posição privilegiada para suceder Arthur Lira (PP). Reconhecido por seu perfil negociador, Motta vem angariando apoio entre diferentes grupos políticos, incluindo lideranças da oposição e blocos independentes. Esse trânsito entre alas diversas do Parlamento fortalece sua candidatura em um ambiente político marcado por disputas intensas.

No Senado, o ex-presidente da Casa, Davi Alcolumbre, emerge como o principal nome para liderar novamente a instituição. Alcolumbre, que comandou o Senado entre 2019 e 2021, tem se destacado por sua capacidade de articular apoios e manter o diálogo aberto entre governistas e opositores, o que tem favorecido sua candidatura em meio às movimentações políticas na Casa.

Crescimento da oposição no Congresso

A crescente organização da oposição no Congresso é uma característica marcante do atual cenário político. Esse fortalecimento vem se traduzindo em maior resistência às pautas do governo federal, o que poderá influenciar as decisões legislativas e a dinâmica de poder dentro do Parlamento. Tanto Hugo Motta quanto Davi Alcolumbre, que possuem ligações com partidos de centro e centro-direita, representam um Congresso com maior presença de forças independentes e oposicionistas.

Analistas políticos avaliam que o fortalecimento da oposição poderá dificultar a aprovação de projetos prioritários do governo, especialmente aqueles que exigem quóruns qualificados, como emendas constitucionais. Isso exigirá do Executivo maior habilidade nas articulações políticas para garantir o avanço de sua agenda no Legislativo.

Proposta para mudar regras das eleições ao Senado em 2026

Paralelamente às disputas internas pelo comando do Congresso, governistas já trabalham em uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para alterar as regras das eleições ao Senado em 2026. Hoje, em anos eleitorais em que dois terços das cadeiras estão em disputa, os eleitores podem votar em dois candidatos. A proposta em discussão pretende limitar o voto a apenas um candidato, o que pode alterar significativamente a composição da Casa.

Os defensores da mudança afirmam que a nova regra tornaria o processo eleitoral mais claro para os eleitores e evitaria práticas como o uso de "dobradinhas" entre candidatos. Já os críticos alertam que a medida pode prejudicar partidos menores e reduzir a diversidade de representações regionais no Senado.

Impactos e desafios pela frente

A escolha dos futuros presidentes da Câmara e do Senado terá impacto direto no rumo da política nacional. Tanto Hugo Motta quanto Davi Alcolumbre, se confirmados em seus postos, enfrentarão o desafio de liderar Casas legislativas com forças políticas cada vez mais divididas e disputas intensas entre governistas e oposicionistas.

Além disso, a PEC para alterar as eleições ao Senado promete gerar intenso debate nos próximos meses, com repercussões que podem moldar o cenário político nas próximas décadas. O governo, por sua vez, precisará intensificar suas negociações para navegar em um Congresso cada vez mais competitivo e determinante para o futuro da governabilidade.

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