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Redação Pensando Direita
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O secretário-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, escapou de um ataque aéreo israelense no Iémen nesta quinta-feira, 26 de dezembro de 2024. O bombardeio ocorreu nas proximidades do aeroporto de Sanaá, enquanto Adhanom estava no local. Felizmente, o secretário-geral permaneceu ileso.
Tedros Adhanom se encontrava no aeroporto de Sanaá, a capital iemenita, durante o momento da explosão, que causou grande destruição na área. De acordo com fontes da OMS, o ataque, aparentemente realizado por aviões israelenses, aconteceu enquanto Adhanom realizava uma visita à região para discutir questões relacionadas à saúde e à ajuda humanitária, no contexto do conflito prolongado no país. O bombardeio não atingiu diretamente o local onde o secretário-geral estava, permitindo sua fuga segura.
A OMS, em comunicado, expressou alívio pelo fato de Tedros ter escapado sem ferimentos, mas também reiterou a importância de proteger as zonas civis no Iémen, que têm sido constantemente atingidas pelos conflitos militares. A organização destacou seu compromisso de continuar oferecendo apoio humanitário e médico à população do país, que enfrenta uma crise devastadora devido à guerra.
O ataque gerou uma forte reação internacional, com diversas entidades e governos condenando o bombardeio e a escalada de violência no Iémen. O ministro da Saúde do Iémen também se manifestou, lamentando o incidente e afirmando que os ataques à infraestrutura civil, incluindo áreas onde missões humanitárias operam, comprometem gravemente a segurança das pessoas e a ajuda destinada aos mais necessitados.
O Iémen enfrenta uma guerra civil desde 2014, com vários grupos armados, incluindo o governo iemenita apoiado por uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, e os rebeldes houthis, que recebem suporte do Irã. A guerra resultou em uma das piores crises humanitárias do mundo, com milhões de pessoas necessitando de alimentos, cuidados médicos e abrigo.
Durante sua visita ao Iémen, Tedros Adhanom tinha o objetivo de reforçar as ações da OMS no país, que incluem a distribuição de medicamentos, vacinas e outros insumos essenciais. No entanto, os ataques contínuos e os confrontos em várias partes do território dificultam a continuidade do trabalho humanitário, tornando a situação ainda mais crítica para a população civil.
O governo iemenita, por meio de seu ministro da Saúde, também expressou sua indignação com o bombardeio e fez um apelo pela proteção dos trabalhadores humanitários que, em muitos casos, enfrentam riscos elevados para fornecer assistência. A OMS, por sua vez, tem pedido cessar-fogo imediato e um esforço internacional para resolver o conflito, que já causou graves danos à saúde pública, incluindo surtos de doenças, desnutrição e a falta de acesso a cuidados médicos básicos.
Esse incidente trouxe à tona a vulnerabilidade das missões humanitárias no Iémen, um país assolado pela violência, e reforça a necessidade urgente de medidas para proteger os civis e os trabalhadores da saúde em áreas de conflito. A OMS ainda não se pronunciou oficialmente sobre os próximos passos de Tedros Adhanom em relação à sua visita, mas continua a enfatizar a importância de continuar com os esforços de assistência humanitária e a promoção da paz na região devastada pela guerra.
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