VÍDEO: SEGURANÇA DE LULA RECEBEU ALERTAS DA ABIN SOBRE MANIFESTAÇÕES DO 8 DE JANEIRO


Em dezembro de 2022, a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) entregou à equipe de segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante o período de transição de governo, uma série de relatórios detalhados sobre potenciais ameaças à sua segurança. Os documentos, que cobriam eventos anteriores a 18 de janeiro de 2023, incluíam informações sobre uma tentativa de invasão à sede da Polícia Federal no dia 12 de dezembro. As informações indicavam que veículos suspeitos circulavam nas imediações do hotel onde o presidente eleito estava hospedado, além de relatar a presença de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro com comportamento agressivo. A ABIN também mencionou que um homem tentou acessar o andar onde Lula estava em duas oportunidades. A equipe de segurança de Lula não tinha conhecimento dessas movimentações até o recebimento dos relatórios, o que gerou questionamentos sobre a comunicação e as providências tomadas durante o processo de transição.


Os documentos da ABIN destacavam os riscos à segurança do presidente eleito ao monitorar a atuação de grupos ligados a Bolsonaro. A informação sugeria que a equipe de segurança de Lula não estava ciente de algumas dessas ameaças até serem formalmente alertados pela agência de inteligência. Esse episódio levantou dúvidas sobre a resposta da ABIN e da Polícia Federal à proteção do novo governo. A Folha de São Paulo tentou questionar os responsáveis pelo tratamento dos relatórios, mas não obteve resposta das autoridades competentes. A falta de transparência sobre o manuseio e a análise desses dados gerou especulações sobre a eficiência do sistema de segurança e a proteção da transição de poder.


Esse incidente ganhou maior atenção após os ataques às instituições democráticas no Brasil, ocorridos em 8 de janeiro de 2023. As revelações feitas pela Folha mostraram que a ABIN já estava monitorando possíveis movimentos de grupos radicais antes da invasão dos prédios públicos, sugerindo que as ameaças poderiam ter sido antecipadas. No entanto, a falta de uma resposta oficial sobre o tratamento dado a essas informações levanta questões sobre a eficácia das ações preventivas adotadas pela ABIN e pela Polícia Federal, gerando incertezas sobre a segurança e a proteção do novo governo durante um período crítico de transição.

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