VÍDEO: SENADOR GIRÃO SE REVOLTA COM SENADO “DE JOELHOS” PERANTE O STF

O senador Eduardo Girão fez um pronunciamento veemente no Senado, onde criticou a postura do Senado Federal diante do Supremo Tribunal Federal (STF), a qual classificou como "submissão". Segundo Girão, a Casa Legislativa tem se prostrado perante a Corte, especialmente em momentos críticos para o país, deixando de cumprir seu papel constitucional e cedendo às pressões externas. O senador acusou o Senado de se tornar uma "extensão" do Palácio do Planalto, adotando uma postura passiva diante dos abusos de alguns ministros do STF. Girão alertou que essa subordinação ameaça a independência dos Poderes e compromete a saúde da democracia no Brasil, utilizando a metáfora da "ajoelha", que, para ele, simboliza não humildade, mas sim a perda de autonomia institucional.

Durante seu discurso, Girão fez um apelo por mudanças no Senado e defendeu a necessidade de alternância de poder. Ele ressaltou que a população brasileira clama por uma renovação política genuína e que o Senado deve retomar sua função como guardião da Constituição, sem compactuar com atitudes que enfraqueçam a democracia. Para o senador, é essencial que a Casa Legislativa seja comandada por uma liderança que tenha como princípio a independência, e que o próximo presidente do Senado adote como lema "Levanta, Senado!", reforçando a necessidade de um Senado forte e que atue de maneira autônoma, sem se submeter a pressões externas.

Em um movimento surpreendente, Eduardo Girão anunciou sua candidatura à presidência do Senado, posicionando-se como uma alternativa à liderança de Davi Alcolumbre. Ele afirmou que, se eleito, o Senado voltaria a ser um poder independente, livre de acordos secretos e da subordinação a outros Poderes. Girão argumentou que o atual momento político exige um Senado que defenda a liberdade, a Constituição e a autonomia do Poder Legislativo, sem ser influenciado por interesses externos. Com sua candidatura, o senador busca conquistar o apoio daqueles que acreditam na importância da independência do Senado e no fortalecimento da democracia brasileira.

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