O senador Rogério Marinho (PL) fez duras críticas ao relatório da Polícia Federal, que sugere que o ex-presidente Jair Bolsonaro teria começado a planejar um golpe de estado após sua vitória nas eleições presidenciais. Durante seu discurso no Senado, Marinho zombou da investigação, liderada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e questionou a credibilidade das alegações feitas pelos delegados da PF. O senador destacou que uma das principais acusações contra Bolsonaro se baseava no questionamento do sistema eleitoral, algo que, segundo Marinho, não é um comportamento recente ou motivado pelas eleições de 2022, mas sim uma postura que Bolsonaro adotou desde o início de sua carreira política.
Marinho recordou um projeto de lei que Bolsonaro apresentou antes de ser eleito, com o objetivo de melhorar o sistema eleitoral brasileiro. O projeto foi aprovado, mas vetado pela então presidente Dilma Rousseff. Posteriormente, o veto foi derrubado, e o projeto se transformou em lei. No entanto, essa legislação foi anulada pelo STF mais tarde. O senador se mostrou cético em relação à acusação de que questionar o sistema eleitoral poderia configurar um golpe, argumentando que essa discussão já acontecia muito antes das eleições de 2018, e não tinha qualquer relação com intenções golpistas. Marinho sugeriu que a narrativa da PF carecia de fundamento.
Além disso, o senador fez uma crítica irônica ao suposto papel de Bolsonaro na investigação, sugerindo que o ex-presidente teria uma habilidade extraordinária para prever o futuro. Marinho questionou como Bolsonaro poderia ter "sabido" que seria eleito presidente em 2015, muito antes de qualquer condenação de Lula ou das mudanças nas decisões do STF. Para o senador, a crítica ao sistema eleitoral e a tentativa de melhorá-lo não deveria ser encarada como um crime, mas sim como uma parte legítima do processo democrático. Marinho também aproveitou a ocasião para criticar a absolvição de Luiz Inácio Lula da Silva, condenado por corrupção, que voltou à presidência após ser inocentado por um "erro técnico". O senador expressou perplexidade com essa decisão, afirmando que ela prejudicou a confiança da população nas instituições e ignorou as evidências de corrupção.
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