BRASIL: BANCOS FAZEM PREVISÃO TEMERÁRIA SOBRE O PAÍS PARA 2025


Uma pesquisa recente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 85,2% das instituições financeiras esperam uma desaceleração nos níveis de concessão de crédito no primeiro semestre de 2025. Esse cenário, segundo os bancos, é impulsionado principalmente pela alta nas taxas de juros e pelo aumento da inadimplência, fatores que têm gerado um impacto direto na capacidade de tomada de crédito por parte de pessoas físicas e jurídicas.

Confira detalhes no vídeo:

O estudo da Febraban, que envolveu diversas instituições financeiras do país, aponta que a elevação das taxas de juros, uma medida adotada pelo Banco Central para controlar a inflação, tem dificultado o acesso ao crédito mais barato e acessível para os consumidores. Em um ambiente de juros altos, as operações de crédito tornam-se mais onerosas, o que desestimula o pedido de empréstimos por parte de muitos brasileiros e empresas.

Além disso, o aumento da inadimplência tem gerado preocupação entre os bancos, já que os clientes com dificuldades para honrar suas dívidas tendem a buscar menos crédito. A pesquisa destaca que a inadimplência, que já vinha em crescimento nos últimos meses, tem sido um reflexo da pressão inflacionária e do custo elevado do crédito, fatores que dificultam a regularização das contas de diversos consumidores.

O impacto dessa desaceleração pode ser significativo para a economia brasileira, pois o crédito é um dos principais motores do consumo e dos investimentos. Quando os bancos restringem a oferta de empréstimos, muitos setores da economia podem enfrentar dificuldades, especialmente aqueles que dependem de financiamentos para expandir suas operações ou para suprir a demanda de consumidores.

A pesquisa também observou que, além da inadimplência, a falta de confiança dos consumidores e das empresas no cenário econômico também contribui para essa desaceleração nos empréstimos. A incerteza quanto à evolução da inflação, do emprego e do crescimento econômico tem levado tanto consumidores quanto empresas a adotar uma postura mais cautelosa, o que reflete na menor procura por crédito.

Por outro lado, a Febraban aponta que, apesar das expectativas de desaceleração, as instituições financeiras continuam apostando na inovação e no desenvolvimento de novos produtos de crédito. Segundo o estudo, muitos bancos têm investido em tecnologias e alternativas digitais para ampliar o acesso ao crédito, além de oferecer condições diferenciadas para públicos específicos, como micro e pequenas empresas, que têm sido mais impactadas pela restrição de crédito.

O primeiro semestre de 2025 será, portanto, um período de desafios para o mercado financeiro, mas também de adaptações. Bancos deverão revisar suas estratégias de concessão de crédito para se alinhar às novas condições econômicas, buscando equilibrar a necessidade de limitar riscos com o objetivo de não perder a capacidade de atender às demandas do mercado. A redução do volume de crédito disponível pode ser um reflexo da cautela necessária em tempos de incerteza, mas também pode ser uma oportunidade para os bancos se adaptarem e se posicionarem de maneira mais sólida para o futuro.

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