Senadores se manifestaram contra as comemorações promovidas pelos atuais governantes e pelos líderes dos três poderes, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em relação aos eventos de 8 de janeiro de 2023. Na data, ocorreu a invasão de prédios públicos em Brasília, levando a prisões em massa e uma intensa perseguição política a cidadãos, em sua maioria considerados inocentes.
Confira detalhes no vídeo:
O senador Esperidião Amin, um dos que se manifestaram contra as celebrações, destacou que tais atos, longe de serem celebrados, deveriam ser vistos como uma denúncia sobre o tratamento dado aos envolvidos nos eventos de janeiro. Em sua crítica, Amin lembrou que o governo e seus aliados têm buscado aplicar penas severas contra os acusados, ao mesmo tempo em que protegem os responsáveis pela falha na segurança. Para ele, o ocorrido não pode ser tratado como uma simples "celebração", mas sim como um reflexo de falhas no sistema de segurança.
Durante suas observações, o senador citou declarações de diversas autoridades, como a do próprio ministro Alexandre de Moraes, que, em uma entrevista, minimizou a necessidade de grandes operações para dispersar os manifestantes, sugerindo que o incidente poderia ter sido contido com menos recursos. Amin também trouxe à tona o depoimento de Lucas Monteiro Liasu Cavalcante, chefe de gabinete da Secretaria Nacional de Segurança Pública, que detalhou o efetivo da Força Nacional no dia 8 de janeiro e fez menção ao fato de que, em algumas áreas, a segurança foi menos eficiente, permitindo que os manifestantes invadissem prédios sem a devida contenção.
O senador General Hamilton Mourão, também se alinhando à visão de Amin, reafirmou sua crítica ao evento de "memória" organizado pelo governo, considerando-o uma "exaltação do nada". Ele enfatizou que não há o que se celebrar, uma vez que o evento não trouxe soluções reais para as falhas que ocorreram durante os episódios de janeiro.
Além disso, Mourão lembrou que investigações feitas pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) mostraram que o Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN) havia alertado diversas instituições sobre a possibilidade de invasões, com os primeiros alertas sendo feitos dias antes dos atos, o que levanta questões sobre a falta de ação preventiva das autoridades responsáveis.
O senador Rogério Marinho também se manifestou sobre os atos de vandalismo, comparando-os com eventos anteriores em que ações violentas por parte de grupos de extrema-esquerda foram minimizadas, sem a devida repercussão. Marinho criticou a seletividade das ações da Justiça, apontando que, enquanto aqueles que se opõem ao governo atual enfrentam prisão e perseguição, movimentos alinhados ao Partido dos Trabalhadores (PT) receberam tratamento mais brando no passado. Para ele, a democracia está sendo colocada em risco por decisões arbitrárias e investigações intermináveis, que minam a confiança da população nas instituições.
Essas declarações refletem um crescente descontentamento com as atitudes do governo e do STF em relação aos eventos de janeiro de 2023, bem como com a crescente onda de censura e perseguição política a cidadãos e opositores do governo. O debate continua a polarizar o cenário político brasileiro, gerando discussões sobre o uso da força, a liberdade de expressão e a atuação das instituições.
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