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Redação Pensando Direita
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Uma pesquisa divulgada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) indica que 85,2% das instituições financeiras do país preveem uma desaceleração na concessão de empréstimos e financiamentos no primeiro semestre de 2025. Esse cenário é atribuído principalmente à elevação das taxas de juros e ao aumento da inadimplência, que têm influenciado diretamente o comportamento dos consumidores e das empresas em relação ao crédito.
O estudo da Febraban, realizado com diversas instituições financeiras, revela que a alta nos juros, adotada pelo Banco Central como medida para combater a inflação, tem encarecido as operações de crédito, tornando-as menos acessíveis. Em um ambiente de juros elevados, tanto pessoas quanto empresas tendem a adiar ou até mesmo a desistir de solicitar empréstimos, devido ao aumento no custo das parcelas.
Além disso, a crescente inadimplência também preocupa os bancos. O aumento das dívidas não quitadas tem levado muitas pessoas e empresas a limitarem ainda mais suas buscas por crédito, temendo novos compromissos financeiros que possam agravar sua situação. De acordo com a pesquisa, a inadimplência tem sido impactada pela alta inflação e pelos custos elevados do crédito, fatores que dificultam o pagamento das dívidas.
Essa perspectiva de desaceleração pode afetar negativamente a economia, já que o crédito é um dos principais motores do consumo e dos investimentos. Quando a oferta de crédito diminui, setores que dependem de financiamento para expandir suas atividades ou atender à demanda do mercado podem enfrentar dificuldades.
A pesquisa também aponta que, além da inadimplência, a instabilidade econômica tem gerado um clima de desconfiança, tanto por parte dos consumidores quanto das empresas. O cenário de incerteza em relação à inflação, ao emprego e ao crescimento econômico faz com que muitas pessoas e empresas adotem uma postura mais cautelosa, o que reflete na redução da procura por crédito.
Apesar desse cenário desafiador, a Febraban destaca que as instituições financeiras estão buscando alternativas para continuar oferecendo crédito, investindo em novas tecnologias e em soluções digitais. Muitos bancos têm desenvolvido produtos financeiros voltados para públicos específicos, como microempresas, que enfrentam maiores dificuldades no acesso ao crédito.
O primeiro semestre de 2025 deverá ser marcado por um período de ajustes no mercado de crédito, com bancos adaptando suas estratégias para lidar com os novos desafios econômicos. Mesmo com a expectativa de uma menor disponibilidade de crédito, o setor financeiro pode aproveitar o momento para se reinventar e adotar novas abordagens para continuar atendendo a demanda de seus clientes.
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