A deputada federal Bia Kicis manifestou sua indignação diante das ações realizadas em torno dos eventos do dia 8 de janeiro, que completará dois anos em 2025. Em um pronunciamento ao vivo, ela condenou o que classificou como perseguição política contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e criticou a organização de cerimônias pelo governo federal para relembrar a data.
Acusações de Perseguição
Segundo Kicis, as prisões determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), têm como alvo os aliados de Bolsonaro, enquanto figuras relacionadas ao governo federal não são investigadas. A parlamentar destacou que muitas pessoas presas ou condenadas não tiveram envolvimento direto nos atos de vandalismo que ocorreram em Brasília naquela data.
A deputada também questionou a ausência de investigações sobre integrantes do atual governo, como o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o ex-ministro G. Dias. Para Kicis, ambos teriam responsabilidade nos eventos de 8 de janeiro, mas seguem impunes. Ela afirmou que a narrativa construída pelo governo é uma tentativa de incriminar injustamente os apoiadores da direita, enquanto protege aliados.
Críticas à Participação das Forças Armadas
A participação dos comandantes das Forças Armadas nas cerimônias oficiais também foi alvo das críticas de Bia Kicis. Ela expressou tristeza e vergonha ao ver militares prestando continência e participando do que chamou de "teatro político". Para a deputada, a presença das Forças Armadas nesse tipo de evento legitima uma “farsa” montada para consolidar uma versão dos fatos que não condiz com a realidade.
Contestação à Narrativa Oficial
Kicis afirmou que a maioria dos brasileiros não acredita na ideia de que os atos de 8 de janeiro foram uma tentativa de golpe contra a democracia, mencionando pesquisas que indicam essa desconfiança. Em sua visão, os acontecimentos foram um episódio de desordem e vandalismo, mas não configuram uma tentativa organizada de subverter o sistema democrático.
A deputada também comparou os apoiadores de Bolsonaro, descritos por ela como "cidadãos comuns, religiosos e idosos", às figuras da esquerda que, na década de 1960, participaram de ações armadas contra o regime militar e foram posteriormente anistiadas. Para Kicis, é incoerente que essas mesmas pessoas, agora beneficiadas pela anistia, preguem punições severas para os manifestantes de direita.
Esperança de Reversão
A parlamentar demonstrou esperança de que, no futuro, o Brasil possa conceder anistia às pessoas que estão sendo, segundo ela, injustamente perseguidas. Kicis citou o exemplo do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que prometeu anistiar presos políticos em situações semelhantes em seu país.
Conclusão
Para Bia Kicis, os eventos organizados pelo governo para marcar o 8 de janeiro não passam de uma encenação. Ela reforçou que, em sua opinião, a tentativa de golpe atribuída à direita não existe e que o verdadeiro beneficiário do caos foi o governo atual, que teria usado o episódio para consolidar sua narrativa e perseguir adversários políticos.
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