VÍDEO: DESEMBARGADOR APONTA “COVARDIA” DE MORAES



O desembargador aposentado Sebastião Coelho, conhecido por atuar na defesa de presos e vítimas políticas perseguidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), participou de uma live organizada pela Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (ASFAV), no segundo aniversário dos acontecimentos que resultaram em prisões e perseguições políticas de muitas pessoas consideradas inocentes.

Durante a transmissão, Coelho comentou diversos aspectos relacionados à atuação de Moraes, especialmente sobre os abusos e arbitrariedades envolvendo os presos do 8 de Janeiro. Ao ser questionado sobre a prática de tortura por parte do ministro, o desembargador afirmou que a atitude de Moraes poderia ser classificada dessa forma. Ele citou o julgamento em uma única instância, caracterizado como um "tribunal de exceção", e mencionou o cerceamento de defesa e o tratamento desumano imposto aos detidos. Coelho ainda destacou que Moraes demonstrava um comportamento de vingança, especialmente em relação aos envolvidos no evento de 2023.

"Ele age de forma vingativa contra essas pessoas", declarou Coelho, criticando também o comportamento do ministro. O desembargador mencionou que o fato de Moraes ser chamado de "Xandão" por membros do governo, como o presidente, diminui a seriedade do cargo que ocupa, um cargo de extrema importância, como o de membro da Suprema Corte.

Quando abordado sobre as perspectivas para os presos políticos, Coelho defendeu que a solução seria a aprovação de uma lei de anistia, algo que, segundo ele, já deveria ter ocorrido. No entanto, o desembargador apontou que a falta de avanço nesse processo é causada pelas relações estreitas entre certos parlamentares, o STF e o governo. Coelho também acusou ministros da Suprema Corte de serem cúmplices na perseguição política, mencionando que a celebração de Lula com a participação de juízes comprometeu a imparcialidade do sistema judicial.

Coelho lamentou a inatividade dos deputados, afirmando que, apesar de terem sido eleitos para agir em nome da população, eles não têm cumprido o seu papel. Para o desembargador, a solução para a pacificação política do país seria a implementação de uma anistia, e ele sugeriu que manifestações e paralisações nacionais seriam necessárias para pressionar o governo e o Congresso a aprovar a medida.

Em relação ao futuro político, Coelho levantou questionamentos sobre as condições para a realização das eleições de 2026 e 2027, sugerindo que, devido ao contexto atual, o Brasil pode não estar preparado para esses processos eleitorais. Ele afirmou que sua luta contra os abusos de poder dos magistrados continua em 2025 e que não se afastará dessa causa.

Por fim, Coelho enfatizou a importância de denunciar as arbitrariedades cotidianamente, sugerindo que é preciso expor as injustiças que ocorrem no Brasil, especialmente aquelas ignoradas ou distorcidas pela mídia tradicional. O desembargador concluiu sua fala criticando a postura de Alexandre de Moraes, afirmando que, como juiz, o ministro deveria cumprir a Constituição e as leis, mas que, ao agir de forma abusiva, ele não merece respeito.

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