Nesta quarta-feira (8 de janeiro de 2025), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, fez declarações contundentes durante um evento em memória aos dois anos dos ataques ao Congresso Nacional, ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal, conhecidos como os atos de 8 de janeiro. Em seu discurso, Mendes criticou duramente o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusando-o de fomentar “o discurso de ódio, o fanatismo político e a indústria da desinformação”.
As declarações do ministro foram recebidas com reações polarizadas no meio político, destacando o impacto das palavras em um contexto ainda marcado por tensões políticas e sociais. Além das críticas ao governo Bolsonaro, Mendes defendeu uma proposta polêmica: a inelegibilidade de militares para cargos políticos, argumentando que a participação ativa de membros das Forças Armadas na política compromete a imparcialidade e a estabilidade democrática do país.
O discurso de Gilmar Mendes foi interpretado por alguns como uma resposta direta aos desdobramentos dos últimos anos, quando figuras de destaque das Forças Armadas desempenharam papéis significativos no governo Bolsonaro. Ele destacou que o alinhamento entre militares e a política partidária contribuiu para o agravamento da polarização no país e para o enfraquecimento das instituições democráticas.
A proposta de inelegibilidade para militares causou forte reação no meio político e jurídico. Parlamentares aliados ao ex-presidente Bolsonaro classificaram as declarações de Mendes como “radicais” e “antidemocráticas”. Para esses críticos, a exclusão de militares do cenário eleitoral seria uma forma de cercear direitos individuais e enfraquecer a representatividade de uma classe que, segundo eles, sempre esteve comprometida com os valores constitucionais.
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