VÍDEO: O QUE ESPERAR DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS EM 2025 APÓS A POSSE DE TRUMP



Na edição desta terça-feira (31) do programa Jornal da Manhã, o especialista em relações internacionais Marcus Vinícius de Freitas foi convidado para discutir as implicações da posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos para a geopolítica mundial. A análise de Freitas abordou as possíveis mudanças nas políticas externas, o impacto no cenário internacional e os desafios que o novo governo dos EUA deverá enfrentar.

De acordo com o especialista, a eleição de Trump marca uma reconfiguração importante nas relações internacionais, principalmente no que diz respeito às alianças dos Estados Unidos com outras potências globais. Freitas destacou que Trump, conhecido por sua postura nacionalista e seu slogan "América Primeiro", propõe uma política externa centrada nos interesses dos EUA, o que pode modificar consideravelmente as dinâmicas globais. “Com a ascensão de Trump, a principal dúvida é como os Estados Unidos se posicionarão em relação ao resto do mundo, dado o foco no autossuficiência e na proteção de seus próprios interesses”, explicou.

Freitas enfatizou que, sob a liderança de Trump, a política externa dos Estados Unidos pode caminhar para um modelo mais isolacionista. Isso pode afetar diretamente as alianças tradicionais dos EUA, especialmente com a União Europeia e a OTAN, uma vez que Trump já havia sugerido em sua campanha que poderia reduzir o envolvimento norte-americano nessas instituições, caso os aliados não cumprissem suas obrigações, especialmente no aspecto financeiro da OTAN. Essa postura, de acordo com o analista, poderia resultar em um enfraquecimento da coalizão ocidental e forçar uma revisão nas alianças internacionais.

Além disso, Freitas apontou a possibilidade de uma postura mais agressiva do governo Trump em relação à China e ao Irã. A relação com Pequim será uma das mais observadas, principalmente devido às ameaças de Trump de adotar tarifas mais altas e promover políticas comerciais mais rígidas, o que poderia resultar em uma guerra comercial entre as duas economias mais poderosas do mundo. Em relação ao Irã, Freitas indicou que Trump provavelmente tentará reverter ou adotar uma posição mais rígida em relação ao acordo nuclear firmado durante o governo de Barack Obama, o que poderá acirrar ainda mais as tensões na região do Oriente Médio.

Porém, o especialista também alertou que, apesar de sua postura nacionalista, Trump não poderá ignorar problemas globais que exigem uma ação coordenada, como mudanças climáticas, segurança cibernética e a luta contra o terrorismo. Embora o novo presidente tenha mostrado uma tendência ao unilateralismo, questões como essas demandam uma abordagem internacional conjunta, o que poderá forçar ajustes em sua política externa.

Marcus Vinícius de Freitas ainda comentou sobre os possíveis impactos para a América Latina, principalmente em relação às políticas migratórias dos Estados Unidos e as suas consequências para os países vizinhos. A relação com o Brasil, por exemplo, pode ser marcada por uma aproximação entre os governos, com um alinhamento ideológico baseado em valores conservadores, que pode resultar em maior cooperação política e econômica.

Para Freitas, a administração de Trump trará um cenário de intensas transformações nas relações internacionais, com novos desafios para a política global. A análise sugere que o presidente dos Estados Unidos terá que equilibrar sua postura de isolamento com a necessidade de manter a liderança global do país em um mundo cada vez mais multipolar, onde diversas potências buscam redefinir seu papel no cenário mundial.

A entrevista no Jornal da Manhã ofereceu um panorama detalhado sobre os possíveis caminhos para a geopolítica mundial sob o governo de Donald Trump, destacando como suas decisões poderão impactar o equilíbrio global nos próximos anos.

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