Na noite de 5 de janeiro, uma ocorrência de acidente de trânsito em Votuporanga, no Distrito Federal, resultou em um confronto entre o coronel do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), Gustavo Erley Santos Morais, e policiais militares, gerando acusações de abuso de autoridade e uso excessivo da força. O coronel alegou que foi alvo de agressões por parte dos policiais durante o incidente, que envolveu a tentativa de apreensão de seu celular enquanto ele registrava a situação.
O acidente foi causado por outro motorista, e Morais, sentindo-se ameaçado, acionou a Polícia Militar. Quando chegou ao local, o coronel começou a filmar as viaturas e a situação, mas logo foi interrompido por uma ordem de um policial que tentou tomar seu celular, o que gerou a reação do oficial, que classificou a ação como truculenta e injustificada.
O coronel, após o incidente, foi à 8ª Delegacia de Polícia para registrar a ocorrência, mas foi informado de que a unidade estava sobrecarregada devido a um caso de feminicídio e orientado a registrar a ocorrência em uma delegacia mais próxima. Durante o trajeto até o novo destino, Morais foi novamente abordado pelos mesmos policiais militares, que de forma agressiva tentaram retirar a chave de seu veículo e impediram a filmagem da abordagem.
Segundo o coronel, ele foi imobilizado por um policial utilizando um golpe de mata-leão e foi acusado de se recusar a realizar o teste do bafômetro, uma versão que ele nega. Morais alega que foi algemado, teve seus documentos apreendidos e foi colocado dentro de uma viatura, com os policiais alegando que ele tentou fugir da abordagem, algo que o oficial refuta completamente.
O coronel afirmou que possui evidências, como imagens, que comprovam sua versão dos acontecimentos, e que foi vítima de abuso de autoridade durante toda a abordagem. Ele ressaltou que, como oficial do Corpo de Bombeiros, tinha o direito de filmar a ocorrência, algo que foi desrespeitado pelos policiais militares.
O caso gerou um intenso debate sobre a atuação da Polícia Militar em situações que envolvem membros das forças armadas e sobre os limites do uso de força nas abordagens. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) acompanha a apuração do incidente, que será investigado para esclarecer os fatos e as responsabilidades de cada parte envolvida. A comunidade segue dividida sobre a conduta dos policiais e sobre o comportamento do coronel durante a abordagem, e o desfecho do caso pode levar a novas discussões sobre os direitos e deveres dos cidadãos e das autoridades em situações de conflito.
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