VÍDEO: TRUMP IGNORA LULA E CONVIDA BOLSONARO PARA POSSE



A vitória de Donald Trump nas recentes eleições presidenciais dos Estados Unidos já trouxe à tona uma controvérsia internacional. O presidente eleito optou por não enviar um convite ao presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, para sua cerimônia de posse, enquanto convidou o ex-presidente Jair Bolsonaro. O gesto, carregado de simbolismo político, gerou debates acalorados e lançou luz sobre a relação complexa entre os dois países.

A ausência de Lula na lista de convidados é vista como uma escolha intencional, que reflete as diferenças políticas e ideológicas entre os dois líderes. Lula, que adota uma postura crítica à visão de mundo defendida por Trump, representa valores progressistas e multilaterais. Em contraste, Bolsonaro, que compartilha de uma agenda política conservadora e alinhada com Trump, recebeu o convite como uma possível tentativa de reafirmar a parceria construída durante os respectivos mandatos de ambos.

Analistas consideram que a decisão de Trump é estratégica e busca fortalecer seu apoio junto a grupos conservadores e populistas ao redor do mundo. A relação entre ele e Bolsonaro sempre foi marcada por um alinhamento político e ideológico, com trocas de elogios e apoio mútuo em pautas como ceticismo em relação a mudanças climáticas e críticas ao globalismo. O convite, portanto, não é apenas um gesto protocolar, mas também um sinal de continuidade dessa aliança.

Por outro lado, a exclusão de Lula da cerimônia é vista como um reflexo das tensões crescentes entre os governos dos dois países. Desde que voltou à presidência, Lula tem priorizado uma agenda de reconstrução diplomática baseada no multilateralismo, buscando fortalecer laços com parceiros na América Latina, Europa e África. Essa postura, que contrasta com a abordagem de Bolsonaro, parece ter contribuído para o distanciamento em relação à administração de Trump.

No Brasil, as reações à decisão foram divididas. Para os aliados de Bolsonaro, o convite foi interpretado como um reconhecimento de sua influência política mesmo fora do poder, além de uma validação de sua proximidade com Trump. Por outro lado, críticos enxergaram o gesto como uma tentativa de criar tensão no cenário político interno, aprofundando as divisões ideológicas em um momento delicado para o país.

Internacionalmente, o episódio ilustra o embate entre governos de extrema-direita e lideranças progressistas. A escolha de Trump de reforçar laços com Bolsonaro pode ser interpretada como parte de sua estratégia para construir uma rede de alianças conservadoras, fortalecendo sua visão de um mundo menos dependente de instituições multilaterais.

Com a cerimônia de posse se aproximando, a ausência de Lula e a presença de Bolsonaro continuam a alimentar debates tanto no Brasil quanto no exterior. Este gesto, aparentemente simples, pode ter implicações mais amplas para a diplomacia entre os dois países, sinalizando possíveis mudanças nos alinhamentos políticos globais nos próximos anos.

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