BRASIL: PF APONTA QUE DINHEIRO DO GOVERNO FEDERAL FOI PARAR EM CONTAS DO PCC


A Polícia Federal está conduzindo uma investigação sobre um esquema de desvio de recursos do programa Bolsa Família para contas ligadas à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). A apuração revelou que beneficiários do programa social realizaram movimentações financeiras suspeitas por meio da fintech 2GO Bank, empresa controlada por Cyllas Salerno Elia Júnior, um policial civil recentemente preso sob suspeita de envolvimento com a lavagem de dinheiro para o grupo criminoso.

Confira detalhes no vídeo:

Os indícios do esquema foram identificados a partir de relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontaram transações milionárias entre contas de beneficiários do Bolsa Família e a fintech. As investigações sugerem que o programa social pode ter sido utilizado como um canal para a movimentação de dinheiro ilícito, levantando preocupações sobre falhas nos mecanismos de fiscalização.

A fintech 2GO Bank, segundo os investigadores, teria desempenhado um papel central na operação ao facilitar transações financeiras atípicas. O controle da empresa por um policial civil reforça as suspeitas de que o esquema contava com a participação de agentes públicos para encobrir as irregularidades. O envolvimento de beneficiários do Bolsa Família também é um dos pontos de atenção na investigação, pois há indícios de que algumas dessas contas foram utilizadas para transferências de altos valores sem justificativa aparente.

A Polícia Federal trabalha para identificar todos os responsáveis pelo esquema e entender a extensão do desvio de recursos. A participação do PCC no caso levanta preocupações sobre a infiltração do crime organizado em sistemas financeiros e programas sociais, além de destacar a necessidade de reforçar mecanismos de controle para evitar fraudes.

O caso traz à tona a vulnerabilidade de programas assistenciais quando há falhas na fiscalização e a possibilidade de exploração dessas iniciativas por organizações criminosas. O governo e as autoridades financeiras devem avaliar novas medidas para impedir que situações semelhantes ocorram no futuro. Enquanto as investigações avançam, a expectativa é que mais envolvidos sejam identificados e responsabilizados.

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