VÍDEO: MANIFESTANTES ORGANIZAM ATO NA PAULISTA CONTRA MORAES E PELA ANISTIA


Nesta quarta-feira (13), São Paulo será o cenário de uma manifestação organizada pelo movimento "Fora Moraes", liderado por Guilherme Sampaio, que visa expressar insatisfação com a situação política do Brasil. O evento, com início no MASP e destino à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), terá um formato diferente de outras manifestações anteriores, já que não contará com discursos de políticos ou caminhões de som. Estima-se que cerca de 1.500 pessoas, incluindo 500 motociclistas, participem do protesto.

O principal objetivo do movimento é protestar contra o que é considerado um clima de perseguição política e cerceamento da liberdade de expressão. Durante o protesto, faixas e palavras de ordem pedirão a reforma do Judiciário, o fim da perseguição aos opositores do governo e a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a possível interferência internacional nos assuntos internos do Brasil. Além disso, o evento ocorre em um momento significativo: a visita da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA), ao país.

O movimento visa chamar atenção para o que os organizadores consideram como uma repressão crescente no país, especialmente em relação aos direitos de manifestação e liberdade de expressão. De acordo com Sampaio, que tem uma vasta experiência na organização de protestos, a intenção é denunciar o afastamento do sistema político da população, onde, segundo ele, os cidadãos estão distantes da escolha dos seus representantes, que acabam sendo definidos por lideranças partidárias.

Embora o movimento tenha atraído apoio de grupos como motoboys, taxistas e caminhoneiros, a adesão de uma parte maior da população ainda é incerta. Para os organizadores, o receio de se manifestar contra figuras do governo, como o ministro Alexandre de Moraes, e o desconhecimento sobre o impacto das investigações internacionais, dificultam a mobilização. No entanto, a expectativa é que a conscientização sobre esses temas cresça ao longo do tempo.

Além da manifestação de quarta-feira, os organizadores planejam uma série de eventos até 16 de março, com o objetivo de reunir mais pessoas e fortalecer a pressão por mudanças no país. Apesar da dificuldade em atrair a atenção dos que têm preocupações imediatas, como os altos preços dos combustíveis e a inflação, os organizadores acreditam que, com o tempo, a proposta de uma reforma mais profunda no sistema político será cada vez mais entendida pela população.


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