Durante uma sessão no plenário da Câmara dos Deputados, o deputado Gilson Marques fez duras críticas ao presidente da Casa e aos projetos que têm sido levados à votação, questionando a prioridade dada a certas iniciativas enquanto outras, como a anistia aos presos políticos ligados ao ministro Alexandre de Moraes, são deixadas de lado, apesar de contar com amplo apoio entre os parlamentares.
Confira detalhes no vídeo:
Marques iniciou sua intervenção com uma crítica contundente sobre o que considera uma discrepância entre a expectativa dos cidadãos ao elegerem seus representantes e a realidade das pautas que têm sido discutidas no Congresso. O deputado comparou a situação atual com a promessa de focar em temas de interesse público, como saúde, segurança e educação. No entanto, segundo ele, o que foi aprovado recentemente na Câmara foi um projeto que autoriza o aumento de 3 bilhões de reais anuais em despesas, mas não para as áreas prioritárias mencionadas, e sim para a cultura.
Em um tom crítico, Marques mencionou uma declaração do presidente da Argentina, Javier Milei, que afirmou que, se a cultura depende de recursos públicos para se sustentar, ela deixa de ser uma atividade artística e se transforma em uma extensão do governo. O deputado defendeu que, ao contrário do que foi aprovado, os artistas deveriam convencer o público a pagar voluntariamente por suas obras, ao invés de obrigar a população a financiar, por meio de impostos, atividades culturais que, na visão dele, poderiam ser financiadas de outras maneiras.
O parlamentar seguiu com suas críticas ao segundo projeto que estava em discussão naquele dia, que visava criar mais uma estrutura governamental, sob o pretexto de desenvolver projetos para "ajudar" a população. Segundo Marques, o projeto criaria mais um comitê gestor, mais cargos e mais gastos públicos, sem qualquer solução concreta para os problemas enfrentados pelo país. Ele destacou que, assim como no primeiro projeto, o governo pretendia centralizar ainda mais os recursos, administrados por estatais, como a Caixa Econômica Federal, e sem a devida transparência e fiscalização, já que o projeto permitiria a contratação de empresas públicas sem licitação.
Em tom irônico, o deputado questionou como algumas pessoas acreditam que essas iniciativas irão melhorar a situação do Brasil, comparando as promessas de redução de queimadas feitas por ministérios que, em sua visão, falharam em cumprir suas responsabilidades. Para ele, essas medidas apenas resultam em um aumento da pobreza no país, sem trazer soluções efetivas.
Marques lamentou ainda o apoio contínuo do Congresso a um governo que, em sua opinião, demonstrou ineficiência em várias frentes, apontando os prejuízos recordes das estatais e o crescente déficit fiscal do governo. Para ele, a solução proposta pelo Congresso de aumentar os recursos e a centralização do poder nas mãos do governo é um erro, que só trará mais prejuízos à população. O deputado concluiu suas críticas dizendo que, ao invés de dar mais recursos ao governo, seria necessário cortar gastos e descentralizar a administração pública, argumentando que dar mais poder a um governo incompetente é o equivalente a colocar "mais galinhas para o lobo".
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