VÍDEO: LULA “TORRA” R$ 4 BILHÕES COM PROPAGANDA


Desde o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, os gastos com publicidade estatal aumentaram consideravelmente, com um crescimento médio anual de 15% em relação ao governo de Jair Bolsonaro. Dados do portal Poder 360 indicam que, nos primeiros dois anos da gestão de Lula, o governo investiu R$ 1,7 bilhões em campanhas publicitárias, enquanto nos mesmos dois anos do governo Bolsonaro, o montante foi de R$ 1,1 bilhões.

Entre os principais responsáveis pelo aumento estão as empresas estatais, com destaque para a Petrobras, que teve um aumento de quase 80% em suas despesas com publicidade. No total, o governo de Lula destinou quase R$ 205 milhões por ano para propaganda, enquanto Bolsonaro gastou cerca de R$ 114 milhões no mesmo período. Esse crescimento nos gastos reflete uma estratégia de marketing mais intensiva no atual governo.

Além da Petrobras, os bancos públicos também registraram um aumento significativo nos gastos com publicidade. A média anual ajustada pela inflação durante o governo Bolsonaro foi de R$ 971 milhões, mas nos primeiros dois anos do governo Lula, esse valor subiu para R$ 1,1 bilhões. Isso inclui os investimentos feitos por instituições como o BNDES, Banco do Brasil e Banco da Amazônia.

O aumento nas despesas com propaganda tem gerado críticas, especialmente por parte da oposição, que questiona a necessidade de tais gastos enquanto áreas essenciais, como segurança, saúde e educação, continuam a enfrentar dificuldades. Para muitos, os recursos poderiam ser melhor aproveitados em outras áreas prioritárias do governo, em vez de serem usados para campanhas publicitárias que visam melhorar a imagem pública da administração.

Críticos do aumento dos investimentos publicitários argumentam que isso representa uma má gestão do dinheiro público, que vem dos impostos pagos pela população. Para esses analistas, os fundos utilizados para publicidade poderiam ser direcionados para investimentos mais urgentes, como a melhoria dos serviços públicos ou o financiamento de programas sociais essenciais.

Outro ponto de discussão é o impacto desses gastos no relacionamento entre o governo e os meios de comunicação. Com o aumento do financiamento estatal, alguns observam que a mídia pode ficar mais dependente dos recursos públicos, o que pode comprometer a independência editorial e a liberdade de expressão. A publicidade governamental pode, assim, influenciar a forma como certos assuntos são abordados pela imprensa, de acordo com os interesses e a imagem que o governo deseja promover.

O debate sobre o uso de recursos públicos em campanhas publicitárias continua sendo um tema central entre os defensores e críticos do governo. Enquanto a gestão de Lula defende que esses investimentos são necessários para divulgar ações e programas importantes, os opositores acreditam que o dinheiro público deveria ser melhor alocado em áreas que atendem diretamente às necessidades da população, como infraestrutura e serviços públicos essenciais. O assunto segue gerando controvérsia, com cada lado apresentando suas próprias justificativas para o uso ou não desses recursos em publicidade estatal.


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